Paulo, em Efésios 1.3-14, começa tão submergido na absoluta grandeza, imensidão, tamanho e doçura da maravilhosa graça de Deus que nem sequer parou para respirar. No coração da sua eleição está a ideia de “união com Cristo”. Fomos abençoados, ele escreveu, “nos tem abençoado com toda sorte de bênção espiritual nas regiões celestiais em Cristo” (1.3): nós fomos escolhidos (v. 4), agraciados (v. 6), redimidos (v. 7), reconciliados (v. 10), predestinados (v.11), e selados para sempre (v.13). Tudo o que precisamos, Paulo diz, já é nosso se estamos em Cristo. Ele já assegurou completamente tudo o que nossos corações estimadamente anseiam.
Se Deus te salvou, Ele está te dando a fé para crer, você é agora um cristão, e você deve transferir a confiança das suas realizações para a realização de Cristo, então aqui estão as boas novas. Você já foi qualificado, entregue, foi transferido, foi redimido, e você já foi perdoado. Colossenses 1
Deus escolheu as coisas loucas deste mundo para confundir as sábias; e Deus escolheu as coisas fracas deste mundo para confundir as fortes; 1 Coríntios 1:27
Pela fé o cristão é levado a fazer coisas que podem parecer loucura ao não convertido. Mas Deus usa essas coisas, usa você para revelar Seu poder transformador e quando o milagre acontece, quando você é transformado, Sua glória se manifesta no nosso meio. Deus enxerga além das aparências e das circunstâncias. Por isso, mesmo que aos olhos do mundo pareça impossível, para Deus basta uma palavra e o milagre acontece.
À medida que chegamos a uma maior compreensão do que já temos em Cristo amadurecemos. O evangelho nos transforma precisamente porque não é em si uma mensagem sobre a nossa transformação interna, mas, sim, sobre a externa substituição realizada por Cristo.
Você poderia afirmar isso desta forma: santificação é o árduo trabalho diário de voltarmos para a realidade da nossa justificação – recebendo as palavras de Cristo, “está consumado” em partes novas e mais profundas do nosso ser a cada dia, em nossas regiões rebeldes de incredulidade. Isso é voltar para a certeza de nosso perdão garantido objetivamente em Cristo, apertando o botão “reset” mil vezes por dia. Ou, como Martinho Lutero colocou tão adequadamente em seu Prefácio à Carta de São Paulo aos Romanos, “progredir é sempre começar de novo”.
Devemos pedir ao Senhor Deus que nos perdoe pelas vezes que olhamos para nós mesmos, para nossa própria capacidade e pensamos que iriamos apenas com nossas forças. Sem o Senhor não somos nada!! Mas que através do Seu poder transformador podemos todas as coisas! Para que nos ajude entender Suas promessas para nossa vida, em nome de Jesus. Amém.
iPródigo, Tullian Tchividjian
