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sábado, 25 de agosto de 2012

O meu lugar é perto do meu Criador, Aquele que me fez à Sua imagem e semelhança. Há beleza maior do que essa?
Sempre paro em frente as caixas do supermercado para observar as capas das revistas ali expostas. Quando não são sobre sexo e dinheiro, são sobre dieta, forma física, saúde e beleza exterior. Ali não há alimento para a alma.
“Os padrões de beleza criam pessoas ansiosas para que sejam consumistas” Élisson, psicólogo
Quando falamos em “ditadura da beleza”, também podemos dizer que nossa liberdade de nos vestir, de nos comportar e cuidar da aparência também está sendo manipulada? De certa forma sim.
Na vida, tudo precisa ser equilibrado. Posso fazer academia para me sentir mais disposto e também para me sentir bem com meu corpo. Posso comer ou deixar de comer algo, desde que isso seja para o bem de minha saúde e não para ficar igual ao padrão ditado pela mídia.
A verdade é que a mídia tem influência sobre nós. O fato de estar ligado nas revistas,  na televisão, nas propagandas e na internet nos deixa vulneráveis às ideias que elas apresentam.
Há alguns anos, um amigo contou-me sobre uma conversa que tivera com uma adorável adolescente, muito confiante. “Você é muito confiante”, ele observou. “Pode me dizer por quê?” “Sim”, a jovem respondeu. “É porque sou muito bonita.” Mas com sabedoria extraordinária ele disse: “Oh, sinto muito”. Ela surpresa perguntou: “Por quê?” E ele finalmente concluiu: “Porque você poderá não ser bonita para sempre.”
Lemos em Provérbios 31 as sábias palavras: “Enganosa é a graça e vã a formosura”. A beleza física se vai muito rapidamente; todos os esforços feitos para mantê-la estão fadados a falhar. Há uma beleza interior - beleza autêntica que permanecerá para sempre - naquele que “teme ao Senhor” (v.30).
O meu lugar é perto do meu Criador, Aquele que me fez à Sua imagem e semelhança. Há beleza maior do que essa? “Não existe um padrão estético do mundo no qual eu devo me encaixar quando eu descubro a minha identidade e a beleza de filho de Deus”
Diferente dos valores mundanos, Deus me aceita do jeito que eu sou. Ele sabe dos meus defeitos, da minha imperfeição e me compreende. A aparência diz pouco a Ele, pois me deu a beleza interior.
Deus nos deu a alegria para compartilhar com as pessoas; nos fez alguém especial, pois somos únicos; deu-nos princípios que nos tornam virtuosos e exemplo para os outros; principalmente, deu-nos a oportunidade de viver. Para que ser refém de uma falsa ideia de felicidade, se Deus, a cada dia, proporciona tantas coisas?
Hoje, acredito que viver é cultivar os verdadeiros valores cristãos. Viver é perceber que o meu vazio só será preenchido pelo amor de Deus que olha por mim todos os dias. 
texto extraído de Destrave e Raíssa Bulhões