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domingo, 10 de março de 2013

Os elementos da Ceia Jesus instituiu a Ceia como um “memorial” para que os seus seguidores se lembrassem de sua morte na cruz em nosso favor e de seu retorno à Terra para implantar o seu reino glorioso entre nós (1Co 11.23-26). Num cerimonial muito simples, foram usados o pão e o vinho. O pão simboliza a morte vicária (ou substitutiva) do Senhor, pagando o alto preço da nossa redenção. O pão é feito de trigo e água que, misturados, tornam-se uma massa que, por sua vez, é levada ao fogo para assar. O trigo, na parábola do joio (Mt 13.24-30; 36-43) representa os filhos de Deus; no caso da Ceia, simboliza Jesus, o Filho de Deus. A água é a “Palavra de Deus” (Jo 15.3) e também representa o Espírito Santo (Jo 7.38-39). Jesus falou aos discípulos, quando vieram para buscá-lo a apresentá-lo aos gregos: “Na verdade, na verdade vos digo que, se o grão de trigo, caindo na terra, não morrer, fica ele só; mas se morrer, dá muito fruto.” (Jo 12.24). Portanto, a Ceia nos fala da morte de Jesus e também nos lembra que, como seus discípulos (seguidores), também temos de “tomar a nossa cruz cada dia” (Mt 16.24; Lc 9.23; 14.27). Ser cristão não é apenas viver por Cristo, mas estar pronto a morrer por Ele. Isto é uma realidade entre os nossos irmãos nos países onde há perseguição, entre os novos-convertidos que vieram do Islamismo, por exemplo. Entre os nossos irmãos na China Comunista. Muitos são presos, maltratados, torturados e até mesmo, mortos, por causa da Palavra de Deus e do seu testemunho.E o vinho simboliza a vitória do Senhor e o seu retorno à Terra para reinar. O pão passou pelo fogo, mas o vinho surge da fermentação do suco extraído das uvas esmagadas. Ou seja, da morte vem a vida. O vinho é a ressurreição, a esperança do cristão.Na história de José do Egito, ele interpretou os sonhos do padeiro-mor e do copeiro-mor (Gn 40.9-23). A interpretação que Deus lhe dera se cumpriu fielmente. O sonho do padeiro dizia que ele seria morto e o do copeiro, que ele seria restaurado à sua antiga função ao lado do rei.Portanto, ao tomarmos o vinho, na celebração da Ceia, estamos anunciando a ressurreição de Jesus e a sua volta gloriosa como “Rei dos reis e Senhor dos senhores”, aleluia! Nós também ressuscitaremos gloriosamente para reinar com Ele (1Jo 3.1-3). Esta é a fé cristã e a esperança dos salvos (1Co 15.12-54).

Discernir o Corpo de Cristo na CeiaQuando o Senhor Jesus instituiu a Ceia, Ele deu graças e partiu o pão, dizendo que era o seu corpo. Paulo explica que a Igreja é o Corpo de Cristo e que devemos nos examinar (introspecção) e então comer o pão na ceia. É necessário que cada crente reconheça o seu irmão como sendo parte integrante do Corpo de Cristo. A ceia nos fala de comunhão. De família de Deus. De perdão e reconciliação. De caminhar junto. De falar a mesma linguagem. De amor e união.Paulo fala, respondendo às dúvidas dos irmãos de Corinto, que havia muitos enfermos entre o povo de Deus por esta causa: não discernir o “Corpo de Cristo”. “Amai-vos uns aos outros, assim como eu vos amei”, foi o mandamento áureo de Jesus. O mundo deve nos conhecer como sendo um povo que ama de verdade. Você tem vivido assim? Tem provado o “morrer todo dia por amor a Cristo”, isto é, deixando de fazer a sua própria vontade e fazendo a vontade de Deus? Você tem reconhecido e amado ao seu irmão? Será que tem algum impedimento entre você e algum irmão? Que tal o perdão e a reconciliação, para então comer do pão e beber do cálice?
Pra. Ãngela Valadão