Quando os discípulos gritaram ao enfrentar uma tempestade, Jesus dormia (Marcos 4.37-38). Quando Jesus gritou ao enfrentar a Cruz, os discípulos dormiam. (Marcos 14.37,41)
Por que Jesus dormia tão calmamente durante o perigo de uma tempestade no mar, mas ficou a noite toda acordado no Monte das Oliveiras antes de sua prisão, chorando de angústia? Por que os discípulos estavam aterrorizados com o navio quase naufragando no Mar da Galileia, mas caíram de sono enquanto estava pra acontecer a mais terrível conspiração da humanidade?
Pedro, Tiago e João repreenderam Jesus por dormir no barco: “Mestre, não te importas que morramos?” (Marcos 4.38) Jesus os repreende por dormirem enquanto ele orava esperando a Cruz: “não podes vigiar nem por uma hora?” (Marcos 14.37)
Jesus não é do tipo ansioso. Ele nos diz: lembrem-se, não sejam ansiosos por nada, não se preocupem com o amanhã (Mateus 6.25-34). Então por que ele passou a noite toda acordado “e começou a ficar aflito e angustiado”? (Marcos 14.33). Na tempestade, Jesus rejeita o terror dos discípulos somente com um movimento de suas mãos. No Monte das Oliveiras, ele bradou com grande clamor e lágrimas (Hebreus 5.7) até que seus vasos sanguíneos de seu rosto explodiram.
Isso é porque Jesus sabia o que temer. Jesus sabia que não precisava ter medo daquele que pode matar seu corpo, mas sim de quem pode lançar corpo e alma no inferno (Mt 10:28). Jesus não teme cair em águas profundas que podem ser silenciadas por sua voz. Mas ele sabe que o terrível é cair nas mãos do Deus Vivo.
O perigo não mantém Jesus acordado, mas sim, o julgamento divino.
Os discípulos são justamente o oposto, e temo que eu também seja. Eles estão preocupados com coisas relativamente insignificantes, coisas que só precisam ser entregues ao cuidado de Jesus. Mas eles se esquecem que a cruz pende sobre o mundo amaldiçoado deles e dentro deles.
Eu perco o sono por conta das coisas com que Jesus me fala que não preciso me preocupar, como: minha vida, meus bens, meu futuro. Nada disso é obra do Espírito. Por que é mais fácil me preocupar com os compromissos da próxima semana, e perder o sono por isto, mais do que com momentos de julgamento? Por que estou mais preocupado com a forma como meus amigos julgam minhas ações do que com o julgamento do Tribunal de Cristo?
O perigo não mantém Jesus acordado, mas sim, o julgamento divino.
O Espírito de Jesus une-nos a ele em sua angústia no Getsêmani. Nós gememos com ele na revelação dos filhos de Deus, na ressurreição da morte (Romanos 8.23-27). Nós, como ele, por meio do Espírito, estamos certos da cruz que devemos carregar. E, por tudo isso, choramos com ele: “Aba, Pai!” (Marcos 14.36; Romanos 8.15)
Na próxima vez em que você se encontrar sem sono por suas preocupações, pergunte a si mesmo se você está no Mar da Galileia ou no Getsêmani. Pergunte se você está assim por enfraquecimento da carne ou pelo despertar do Espírito.
Por que Jesus dormia tão calmamente durante o perigo de uma tempestade no mar, mas ficou a noite toda acordado no Monte das Oliveiras antes de sua prisão, chorando de angústia? Por que os discípulos estavam aterrorizados com o navio quase naufragando no Mar da Galileia, mas caíram de sono enquanto estava pra acontecer a mais terrível conspiração da humanidade?
Pedro, Tiago e João repreenderam Jesus por dormir no barco: “Mestre, não te importas que morramos?” (Marcos 4.38) Jesus os repreende por dormirem enquanto ele orava esperando a Cruz: “não podes vigiar nem por uma hora?” (Marcos 14.37)
Jesus não é do tipo ansioso. Ele nos diz: lembrem-se, não sejam ansiosos por nada, não se preocupem com o amanhã (Mateus 6.25-34). Então por que ele passou a noite toda acordado “e começou a ficar aflito e angustiado”? (Marcos 14.33). Na tempestade, Jesus rejeita o terror dos discípulos somente com um movimento de suas mãos. No Monte das Oliveiras, ele bradou com grande clamor e lágrimas (Hebreus 5.7) até que seus vasos sanguíneos de seu rosto explodiram.
Isso é porque Jesus sabia o que temer. Jesus sabia que não precisava ter medo daquele que pode matar seu corpo, mas sim de quem pode lançar corpo e alma no inferno (Mt 10:28). Jesus não teme cair em águas profundas que podem ser silenciadas por sua voz. Mas ele sabe que o terrível é cair nas mãos do Deus Vivo.
O perigo não mantém Jesus acordado, mas sim, o julgamento divino.
Os discípulos são justamente o oposto, e temo que eu também seja. Eles estão preocupados com coisas relativamente insignificantes, coisas que só precisam ser entregues ao cuidado de Jesus. Mas eles se esquecem que a cruz pende sobre o mundo amaldiçoado deles e dentro deles.
Eu perco o sono por conta das coisas com que Jesus me fala que não preciso me preocupar, como: minha vida, meus bens, meu futuro. Nada disso é obra do Espírito. Por que é mais fácil me preocupar com os compromissos da próxima semana, e perder o sono por isto, mais do que com momentos de julgamento? Por que estou mais preocupado com a forma como meus amigos julgam minhas ações do que com o julgamento do Tribunal de Cristo?
O perigo não mantém Jesus acordado, mas sim, o julgamento divino.
O Espírito de Jesus une-nos a ele em sua angústia no Getsêmani. Nós gememos com ele na revelação dos filhos de Deus, na ressurreição da morte (Romanos 8.23-27). Nós, como ele, por meio do Espírito, estamos certos da cruz que devemos carregar. E, por tudo isso, choramos com ele: “Aba, Pai!” (Marcos 14.36; Romanos 8.15)
Na próxima vez em que você se encontrar sem sono por suas preocupações, pergunte a si mesmo se você está no Mar da Galileia ou no Getsêmani. Pergunte se você está assim por enfraquecimento da carne ou pelo despertar do Espírito.
Russell Moore, iPródigo