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sábado, 18 de fevereiro de 2012

Aqueles que estavam comigo viram a luz, mas não ouviram a voz daquele que estava falando comigo (Atos 22.9).
Você alguma vez já se perguntou o que aconteceu com os companheiros de Paulo no caminho de Damasco?
1. QUANDO VER NÃO É O SUFICIENTE
“Aproximando-se ele de Damasco, na sua viagem, subtamente o cercou um resplendor de luz do céu” (Atos 9.3). “Aqueles que estavam comigo viram a luz” (At 22.9). Eles viram a luz, mas não viram o Senhor da luz; viram o clarão, mas não viram aquele que produzia o clarão. Viram com os olhos físicos, mas não viram com os olhos da fé. Existe um ditado que diz: “Ver para crer”. Pode-se dizer então, que eles viram, mas não creram.
2. OBEDECER É O QUE IMPORTA
Existe uma discrepância entre o evento e o que Paulo está recordando agora: “Os homens que iam com ele pararam espantados, ouvindo a voz” (9.7). 
Algumas explicacões:
Eles ouviram um ruído, mas não perceberam a voz; eles ouviram a voz, mas não creram nela!
Voz vinda do céu aconteceu: no batizado de Jesus: “O Espírito Santo desceu sobre ele em forma corpórea como pomba; e ouviu-se uma voz do céu: Tu és o meu Filho amado, em ti me comprazo” (Lc 3.22)
Na transfiguração: “Este é o meu Filho, o meu eleito: a ele ouvi” (Lc 9.36).
A diferença entre Paulo e aqueles homens está na pergunta que o Apóstolo faz: “Senhor, que farei?”
Enquanto eles ficaram com medo, Paulo fixou a sua atenção naquele que produzia tamanho milagre.
3. COMPROMETER-SE É FUNDAMENTAL
“Não ouviram a voz daquele que falava comigo” Qual a importância deste particular detalhe para Paulo? Porque lembrar algo tão insignificantemente? 25 anos depois da sua conversão, Paulo é um homem comprometido com aquela voz que ele ouviu perto de Damasco. Ele mesmo afirma ao rei Agripa: “Não fui desobediente à visão celestial”.
Ninguém mais ouviu falar daqueles companheiros de Paulo e agora quando ela olha para trás, ele somente pode com tristeza dizer que eles viram, mas não ouviram. O comprometimento tem preço e valor!!